quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DESMASCARANDO O NOVO TESTAMENTO - INTRODUÇÃO.

A origem do “NOVO TESTAMENTO”

 Atenção: Boa parte deste estudo "DESMASCARANDO O NOVO TESTAMENTO"estão contido os estudos sobre "A ORIGEM DO NOVO TESTAMENTO" do professor Elivásio Araujo.

http://pt.scribd.com/doc/5561037/NOVO-TESTAMENTO-CONFUSOES ).

O professor Evilasio Araújo é Advogado, Professor Universitário, Poeta, Escritor; durante dez anos trabalhou como Adjunto na Presidência da República, tendo representado o Brasil em Encontros Estratégicos nos Estados Unidos e Alemanha; viajou com o Presidente da República em viagens internacionais; possui quatro cursos de pós-graduação na área de Direito e Relações Internacionais; colabora com vários periódicos na área de Direito; é fundador e Diretor da revista judaica “Alyah LaTorah”; é estudioso do “Novo Testamento” e de todas as religiões e seitas, com a finalidade de conhecê-las e poder defender a Emunat Israel. O professor Evilasio Araújo, de origem sefaradi, preside a Sinagoga Beit Israel, instituição com a finalidade de ajudar os B’ney Anussim [“marranos” e “cristãos novos”], que foram forçados a converte-se ao cristianismo, a retornarem ‘a fé ancestral, reintegrando-se ao Povo de Israel. Também se dispõe a fazer palestras sobre a inviabilidade da existência de “judeus messiânicos”, ou “judeu cristãos”. Pode ajudar, gratuitamente, na desprogramação das lavagens cerebrais que os cristãos costumam aplicar, por seus missionários, aos judeus, dos quais muito já foram vítimas e estão iludidos nas igrejas através das promessas de curas e prosperidade. 

A minha real intenção é fazer valer mais ainda os estudos do professor Elivásio Araujo esclarecendo passo a passo todas as contradições do inventado Novo Testamento, reunindo prova documentais, estudos arqueológico, e muitos mais.

O chamado “Novo Testamento” é formando de 26 livros, dos quais quatro são supostos relatos – Os “Evangelhos” – sobre a vida e ensinos de Jesus Nazareno, 21 cartas, cuja autoria é atribuída aos primitivos discípulos de Jesus, porém, a maioria teria sido ditada pelo apóstolo Paulo, um judeu convertido posteriormente à seita dos nazarenos; há um livro chamado de “Atos dos Apóstolos”, relatando alguns fatos e as atividades dos discípulos após a morte do seu líder, e um livro de misticismo, chamado “Apocalipse” (palavra grega para Revelação). Tais livros formam o fundamento do cristianismo e são apresentados à Humanidade como a última palavra do Criador, em substituição à Torah. Aos Profetas e às Escrituras, que foram o TANA”CH [sigla para Torah, Nevyim veChetuvim] – a Bíblia Judaica, comumente chamada de “Velho Testamento” pelos cristãos”.

No entanto, a patente contradição do chamado “Novo Testamento” com a TORAH (o Pentateuco), por si só, já é suficiente argumento para refutar sua origem Divina, pois, como diz a Escritura: “Tua Torah é Verdade” (Tehilim [Salmo] 119:142). Assim, qualquer Luz de conhecimento posterior à Revelação do Sinai deve, necessariamente, concordar com os escritos do maior Profeta do Eterno, Mosheh Rabênu [Moisés, nosso mestre], sobre a quem a mesma Torah declarou: “Nunca se levantou em Israel um profeta como Mosheh, com quem o Eterno falou face a face” (Devarim [Deuteronômio] 34:10; ver Shemot [Êxodo] 33:11; Bamidbar [Números] 12:6-8). Quando esse texto foi escrito, para ressaltar a Autoridade Divina conferida a Mosheh, de forma preponderante, Israel ainda não existia como Estado como estado Teocrático. Só mais tarde, portanto, o Eterno inaugurou o Ministério dos Profetas. A expressão “nunca se levantou”, no passado, é dada como fato consumado e definitivo, a ressaltar a impossibilidade de surgir, no futuro, um profeta mais qualificado do que Mosheh. Assim, todos os Mensageiros do Eterno, então, fundamentaram sua pregação nas Palavras reveladas a Moshêh, subordinando-se à Autoridade daquele que também foi considerado pela Torah como o primeiro “Rei em Yeshurun” (Devarim 33:5).

Na realidade, existem centenas de contradições no texto do “Novo Testamento” quando cotejado com a Torah, assim como, também internamente, Os Evangelhos, as Cartas e os livros de Atos e Apocalipse entram em colapso quando os mesmos relatos ou ensinos são comparados entre si, ou quando perspectiva profética do Tana”ch é posta em análise e confronto com o entendimento dos escritores do “Novo Testamento” . Não é raro perceber-se desde logo, que uma fraude nem sequer bem arquitetada foi levada a efeito nos escritos neotestamentários, pelo menos como atualmente conhecidos. Em razão da fé cega de muitos cristãos, esse assunto não é enfrentado como merece, salvo por uns poucos teólogos de mente mais aberta, pois, do contrário, seria posta em evidência a grande questão embutida nesse cenário de erros grotescos – a saber: a Figura de Jesus Nazareno, atualmente também chamado de Yeshua, por alguns seguidores, como mais um falso messias.

Urge esclarecer, desde logo, que podemos distinguir três etapas históricas na origem primitiva do cristianismo, todas excludentes, entre si, dos ensinos adotados, tendo-se como paradigma a doutrina de Jesus, como subentendida dos relatos evangélicos.  A primeira etapa é a própria “A seita dos nazarenos”, chamada de “O caminho” (Atos 9:2; 19:9; 22:4), a qual ainda estava identificada como o Tana”ch, conforme esclarecido por Paulo, após sua conversão à seita (Atos 24:5, 14; 26:22; 28:23)”. Aos poucos, porém, Paulo rompeu com os nazarenos, estabelecendo uma divisão teológica irreversível, que, na prática gerou o paulinismo  (1 Coríntios 1:12), a segunda etapa da religião cristã. Paulo realmente desafiou autoridade dos primitivos apóstolos, como Pedro, a quem considerava hipócrita, por apegar-se a valores judaicos (Gálatas 2:11-14). Por fim, veio a lume o constantinismo, a terceira etapa, quando as  mudanças estruturais pregados por Paulo encontram o campo fértil para o sincretismo com as religiões pagãs, sendo tal amálgama apresentado como a religião do Nazareno, que se espalhou pelo mundo, a partir de Roma.


Um comentário:

  1. Achei interessante sua assertiva quanto à contradição do NT com a Tenach. Gostaria também da sua explicação do que Moseh se referia ao profeta que se levantaria, semelhante a ele, conforme leio aqui na Bíblia Hebraica, Ed Sefer, em Devarim 18.15 a 19. Obrigado.

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